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CLORIDRATO DE BUPROPIONA 150.0MG
Fabricante: GSK
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O QUE É O VIVER MAIS?

O Programa de suporte ao paciente da GSK, que tem por objetivo ajudar os pacientes a tornar o tratamento mais tranquilo e eficaz, oferecendo informações confiáveis sobre saúde, nutrição e prática de atividades físicas que irão auxiliar na melhor qualidade de vida do paciente e cuidador, além de facilitar a adesão ao tratamento indicado.

QUEM PODE PARTICIPAR?

O Programa Viver Mais é válido em todo território brasileiro e é aberto a todas as pessoas físicas que receberem de seu médico a prescrição de algum medicamento GSK participante do programa.

WELLBUTRIN XL
150mg e 300mg.

Wellbutrin XL
Cloridrato de Bupropiona.

I ) Identificação do medicamento:
Formas farmacêuticas, vias de administração e apresentações comercializadas Wellbutrin® XL é apresentado na forma de comprimidos revestidos de liberação prolongada contendo 150 mg ou 300 mg de cloridrato de bupropiona, embalados em cartuchos contendo 7 ou 30 comprimidos.

Composição:
Cada comprimido de Wellbutrin® XL contém:
Cloridrato de bupropiona...................................................150 mg ou 300 mg.
Excipientes: q.s.p. .............................................................1 comprimido.

Excipientes: (álcool polivilínico, gliceril behenato, etilcelulose, povidona, polietilenoglicol, eudragit l-30 d-55, dióxido de silício e citrato de trietila).

Uso adulto.

II) Informações ao paciente:
1. Como este medicamento funciona?

Wellbutrin® XL é um medicamento que contém bupropiona. O mecanismo exato de ação da bupropiona, assim como o de muitos antidepressivos, é desconhecido. Presume-se que o Wellbutrin® XL interage com substâncias químicas no cérebro que estão relacionadas com a depressão, chamadas de noradrenalina e dopamina.

Em alguns casos, pode levar semanas ou meses, até que o medicamento faça efeito completamente.
Quando você começar a ter melhora dos sintomas, seu médico pode recomendar que você continue tomando Wellbutrin® XL para prevenir que a depressão retorne.

2. Por que este medicamento foi indicado?
Wellbutrin® XL é um medicamento indicado para tratar depressão.

3. Riscos do medicamento:
Contra-indicações:

Não use Wellbutrin® XL.

- Se você é alérgico ao Wellbutrin® XL, bupropiona, ou qualquer outro componente dos comprimidos de Wellbutrin® XL.
- Se você está tomando outros medicamentos que contenham bupropiona, como o Zyban®.
- Se você tem diagnóstico de epilepsia.
- Se você tem algum distúrbio de alimentação, ou já teve (por exemplo, bulimia ou anorexia).
- Se você é um etilista inveterado que parou de beber a pouco tempo, ou está tentando parar de beber.
- Se você parou recentemente de usar tranqüilizantes ou sedativos, ou se você irá parar de usá-los enquanto usa Wellbutrin® XL.
- Se você tem tomando outros medicamentos para depressão chamados inibidores da MAO nos últimos 14 dias.
- Se algum dos itens acima se aplica a você, fale com seu médico imediatamente, ANTES de usar Wellbutrin® XL.

Advertências e Precauções:
Fale com seu médico.

- Se você já teve um ataque epiléptico ou uma convulsão no passado.
- Se você tem um tumor no cérebro.
- Se você tem alterações nos rins ou no fígado.
- Se você bebe grandes quantidades de bebidas alcoólicas regularmente.
- Se você tem diabetes, e por isso usa insulina ou comprimidos.
- Se você teve algum outro problema mental além de depressão.
- Se você já teve um trauma grave na cabeça.
- Se você tem mais de 65 ou menos de 18 anos.
- Se você está grávida ou pretendendo engravidar.

Se algum dos itens acima se aplica a você, fale com seu médico novamente antes de tomar Wellbutrin® XL. Ele pode recomendar alguma atenção especial, ou outro tratamento.

Habilidade de dirigir e operar máquinas.
Se Wellbutrin® XL faz você sentir vertigens ou com a cabeça leve, não dirija ou opere máquinas.

Interações Medicamentosas:
Se você está tomando outros medicamentos, ervas ou vitaminas, incluindo produtos que tenha comprado por sua própria conta, avise seu médico. Ele pode alterar sua dose ou sugerir uma mudança nas suas outras medicações.

Se você tem tomado outros medicamentos para depressão chamados de inibidores da MAO nos últimos 14 dias, avise seu médico ANTES de usar Wellbutrin® XL.

Alguns medicamentos não devem ser misturados com Wellbutrin® XL. Alguns deles podem aumentar as chances de convulsões. Outros medicamentos podem aumentar o risco de outros efeitos colaterais.

Bebidas alcoólicas:
Algumas pessoas podem se sentir mais sensíveis ao álcool enquanto usam Wellbutrin® XL. Seu médico pode sugerir que você não beba (cerveja, vinho ou destilados) enquanto está sob tratamento com Wellbutrin® XL, ou que você beba muito pouco. Mas se você tem o costume de beber muito, não pare repentinamente, pois pode ser perigoso. Converse com seu médico sobre isso antes de usar Wellbutrin® XL.

Testes laboratoriais:
Wellbutrin XL pode interferir no resultado de alguns testes laboratoriais usados para detectar drogas na urina. Se você for realizar algum teste laboratorial, avise ao seu médico, hospital ou laboratório que está utilizando Wellbutrin XL.

Pode haver um risco maior que o normal de você ter uma convulsão.
- Se você tomar outros medicamentos para depressão.
- Se você tomar teofilina para asma, ou uma doença pulmonar.
- Se você tomar tramadol, um analgésico.
- Se você tem tomado tranqüilizantes ou sedativos, ou se você for parar de tomá-los enquanto está usando Wellbutrin® XL.
- Se você tomar estimulantes ou outros medicamentos para controlar o peso ou o apetite.

Se algum dos itens acima se aplica a você, fale com seu médico imediatamente, ANTES de usar Wellbutrin® XL.

Pode haver um risco maior que o normal de outros efeitos colaterais.
- Se você tomar certos outros medicamentos para depressão.
- Se você tomar medicamentos para tratar Doença de Parkinson (levodopa, amantadina ou orfenadrina).
- Se você tomar medicamentos para epilepsia (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital).
- Se você tomar ciclofosfamida ou ifosfamida, normalmente usadas para tratar câncer.
- Se você tomar beta-bloqueadores.
- Se tomar medicamentos para arritmia cardíaca.
- Se você usar adesivos de nicotina para parar de fumar.

Se algum dos itens acima se aplica a você, fale com seu médico imediatamente, ANTES de usar Wellbutrin® XL.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Este medicamento é contraindicado para crianças (abaixo de 18 anos) e idosos (acima de 65 anos) .

Informe ao seu médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico, pode ser per igoso para sua saúde .

4. Como devo usar este medicamento:
Aspecto físico e características organolépticas.
Comprimido redondo branco-amarelado a amarelo pálido. Algumas vezes Wellbutrin® XL pode estar com um cheiro diferente. Isto é normal, continue a tomar a medicação normalmente.

Posologia:
A dose usual recomendada para a maioria dos adultos é de um comprimido de 150 mg por dia.

Seu médico pode aumentar sua dose para 300 mg por dia, caso sua depressão não melhore após várias semanas.

Não tome mais do que um comprimido de uma vez. As doses devem ser tomadas com pelo menos 8 horas de intervalo.

Pacientes que estavam em tratamento com Wellbutrin® SR.

A dose diária deve ser mantida a mesma. Pacientes que eram tratados com dose diária de 300 mg de Wellbutrin® SR (por exemplo, 150 mg duas vezes ao dia) podem ser tratados com Wellbutrin® XL 300 mg uma vez ao dia.

Seu médico pode alterar sua dose:
- se você tem alterações nos rins ou no fígado;
- se você tem mais de 65 anos.

Modo de uso:
O comprimido deve ser engolido inteiro. Não mastigue ou parta o comprimido.

Sempre use Wellbutrin® XL exatamente como seu médico receitou. Essas são doses usuais, mas a recomendação de seu médico é exclusivamente para você.

Somente você e seu médico podem decidir por quanto tempo você deve tomar Wellbutrin® XL. Pode ser que demore semanas ou meses até que você observe alguma melhora. Discuta seus sintomas com seu médico regularmente para decidir por quanto tempo você deverá usar Wellbutrin® XL. Mesmo quando você começar a se sentir melhor, seu médico pode querer que você continue a usar Wellbutrin® XL para prevenir que a depressão volte.

Se você esquecer uma dose, espere e tome a próxima dose no horário normal. Não tome uma dose para substituir a que você esqueceu.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Este medicamento não pode ser par t ido ou mastigado.

5. Quais os males que este medicamento pode causar?
A maioria das pessoas que usa este medicamento não relata problemas. Mas como acontece com todos os medicamentos, algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais.

Convulsões ou ataques epilépticos:
Aproximadamente 1 em cada 1.000 pessoas tomando a dose máxima de Wellbutrin® XL está sob risco de ter uma convulsão. A chance de isto acontecer é maior se você tomar uma grande quantidade, se você usar certos medicamentos, ou se você já tem propensão a ter convulsões. Converse com seu médico.

Se você t iver uma convulsão, avise seu médico assim que possível. Não tome mais comprimidos.

Reações alérgicas:
Algumas pessoas podem ter reações alérgicas a Wellbutrin® XL, isso inclui:
- placas vermelhas pelo corpo, bolhas ou urticária na pele. Algumas reações alérgicas deste tipo podem precisar de tratamento hospitalar, principalmente se você sentir dor na garganta ou nos olhos;
- chiado no peito ou dificuldade para respirar;
- inchaço das pálpebras, lábios ou língua;
- dor nas articulações ou muscular;
- desmaio.

Se você tiver qualquer sinal de reação alérgica contate seu médico imediatamente. Não tome mais comprimidos.

Distúrbios do sono:
O efeito colateral mais comum em pessoas que usam Wellbutrin® XL é dificuldade para dormir. Se você achar que seu sono está alterado, tente não tomar Wellbutrin® XL próximo da hora de dormir. Se você usa dois comprimidos por dia, tome um logo pela manhã cedo, e o outro na parte da tarde. Lembre-se do intervalo de 8 horas entre os comprimidos.

Outros efeitos colaterais comuns (afetam entre 1 a 10, a cada 100 pessoas):
- dor de cabeça, febre, tontura, coceira, sudorese, erupção cutânea, urticária;
- tremores;
- sentimento de depressão ou ansiedade, sentindo-se agitado ou com dificuldade para se concentrar;
- boca seca, dor abdominal, enjôo, vômito, constipação intestinal, mudança no gosto da comida.

Efeitos colaterais incomuns (afetam menos de que 1, a cada 100 pessoas):
- dor no peito, fraqueza, cansaço;
- confusão;
- batimento cardíaco acelerado;
- mudanças na pressão sangüínea, rubor;
- perda de apetite, perda de peso;
- zumbido no ouvido, distúrbios da visão.

Efeitos colaterais raros (afetam menos de 1, a cada 1.000 pessoas):
- palpitações, desmaio;
- sentindo-se irritadiço ou hostil, sentindo-se estranho (despersonalização), percebendo coisas que não são reais (alucinações), sonhos estranhos, dormência, perda de memória;
- amarelamento da pele ou do branco dos olhos (icterícia), que pode ser causado por um aumento das enzimas do fígado;
- convulsões, movimentos involuntários, rigidez muscular, espasmos musculares, problemas ao andar ou de coordenação motora;
- reações alérgicas graves (ver em Reações Alérgicas);
- mudanças nos níveis sanguíneos de açúcar;
- vontade de urinar maior ou menor que o usual.

Caso você apresente algum desses efeitos colaterais, fale com seu médico. Se você sentir qualquer efeito colateral não mencionado aqui, por favor avise seu médico.

Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer . Neste caso informe o seu médico.

6. O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma vez só?
Se você ingerir muitos comprimidos, pode aumentar as chances de ter uma convulsão ou ataque epiléptico. Procure imediatamente seu médico ou o hospital mais próximo.

Além dos efeitos mencionados na seção “Quais os males que este medicamento pode causar?”, a superdosagem pode causar efeitos como sonolência, perda de consciência, alterações no eletrocardiograma por distúrbios de condução (incluindo prolongamento do segmento QRS) ou arritmias.

Foram descritos casos de ingestão aguda de doses até 10 vezes maiores que as doses terapêuticas máximas.

Tratamento: no caso de superdosagem, a hospitalização é recomendada. O ecocardiograma e sinais vitais devem ser monitorados.

Assegurar uma adequada oxigenação e ventilação. Pode ser indicada lavagem gástrica, se realizada logo após a ingestão do produto. O uso de carvão ativado é também recomendado. Não se conhece nenhum antídoto específico para a bupropiona.

7. Onde e como devo guardar este medicamento?
Mantenha o produto em sua embalagem original e em temperatura ambiente entre 15° e 30°C.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

III) Informações técnicas aos profissionais de saúde.

1. Características farmacológicas:
Propriedades farmacodinâmicas:

A bupropiona é um inibidor seletivo da recaptação neuronal de catecolaminas (norepinefrina e dopamina) com efeito mínimo na recaptação de indolaminas (serotonina) e que não inibe a monoaminoxidase (MAO). O mecanismo exato de ação da bupropiona, assim como o de muitos antidepressivos, é desconhecido. Presume-se que o mecanismo de ação da bupropiona seja mediado por mecanismos noradrenérgicos e/ou dopaminérgicos.

Propriedades farmacocinéticas:
Absorção:

Após administração oral da bupropiona a voluntários sadios, os picos de concentração plasmática são alcançados após aproximadamente cinco horas. A bupropiona e seus metabólitos apresentam cinética linear após administração crônica de 150 a 300 mg diariamente.

Não existem alterações significativas na absorção da bupropiona quando administrada com alimentos.

Distribuição:
A bupropiona é largamente distribuída, com volume aparente de distribuição de aproximadamente 2.000 litros. A bupropiona e a hidroxibupropiona se ligam moderadamente às proteínas plasmáticas (84% e 77%, respectivamente). A extensão da ligação do metabólito treohidrobupropiona às proteínas é mais ou menos a metade da que é observada com a bupropiona.

Metabolismo:
A bupropiona é extensivamente metabolizada em humanos. Três metabólitos farmacologicamente ativos da bupropiona foram identificados no plasma: a hidroxibupropiona e os isômeros amino-álcool, treohidrobupropiona e eritrohidrobupropiona. Estes metabólitos podem ter importância clínica quando suas concentrações plasmáticas são altas ou maiores que as da bupropiona. Os picos das concentrações plasmáticas da hidroxibupropiona e da treohidrobupropiona são alcançados, aproximadamente, 6 horas após a administração de uma única dose de Wellbutrin® XL. A eritrohidrobupropiona não pode ser medida no plasma após uma dose única de Wellbutrin® XL. Os metabólitos ativos são posteriormente metabolizados em metabólitos inativos e excretados na urina. Estudos in vitro demonstram que a bupropiona é metabolizada em seus principais metabólitos ativos primariamente pelo CYP2B6 e que o sistema enzimático citocromo P450 não está envolvido na formação da treohidroxibupropiona (ver Interações Medicamentosas).

A bupropiona e a hidroxibupropiona são inibidores competitivos, relativamente fracos, da isoenzima CYP2D6 com valores de Ki de 21 e 13,3 μM, respectivamente. Em voluntários que metabolizam largamente pela isoenzina CYP2D6, a administração concomitante de bupropiona e desipramina resultou em um aumento da Cmáx e da área sob a curva (ASC) da desipramina de 2 e 5 vezes, respectivamente. Este efeito tende a permanecer por pelo menos sete dias após a última dose de bupropiona. Uma vez que a bupropiona não é metabolizada pela via CYP2D6, a desipramina não afeta a farmacocinética da bupropiona. Recomenda-se cuidado quando Wellbutrin® XL é administrado com substratos da via CYP2D6 (ver Interações Medicamentosas).

Em animais, a bupropiona demonstrou induzir seu próprio metabolismo após administração “sub-crônica”. Em humanos, não existem evidências de indução enzimática da bupropiona e hidroxibupropiona em voluntários ou pacientes recebendo as doses recomendadas de bupropiona por 10 a 45 dias.

Eliminação:
Após administração oral de 200 mg de bupropiona marcada com C14 em humanos, 87% e 10% da dose radiomarcada foram eliminados na urina e nas fezes, respectivamente. A fração da dose oral de bupropiona excretada inalterada foi de apenas 0,5%, um dado que está de acordo com o extenso metabolismo da bupropiona. Menos do que 10% desta dose radiomarcada foi encontrada na urina, como metabólito ativo. Após administração oral, o clearance médio aparente da bupropiona é, aproximadamente, 200 litros/hora e a meia-vida de eliminação média da bupropiona é de cerca de 20 horas.

A meia-vida de eliminação da hidroxibupropiona é de, aproximadamente, 20 horas e a área sob a curva da concentração plasmática da droga versus tempo (ASC), no estado de equilíbrio, é cerca de 17 vezes a da bupropiona. As meias-vidas de eliminação da treohidrobupropiona e da eritrohidrobupropiona são mais longas (37 e 33 horas, respectivamente) e os valores da área sob a curva, no estado de equilíbrio, são 8 e 1,6 vezes maiores do que os valores da bupropiona, respectivamente. O estado de equilíbrio para a bupropiona e seus metabólitos é alcançado dentro de 8 dias.

Pacientes com insuficiência renal:
A farmacocinética da bupropiona na presença de doenças renais não foi avaliada. A eliminação dos principais metabólitos da bupropiona pode ser alterada pela redução da função renal (ver Advertências).

Pacientes com insuficiência hepática:
A farmacocinética da bupropiona e dos seus metabólitos ativos não foi estatisticamente diferente em pacientes com cirrose leve a moderada, quando comparada a voluntários sadios. Entretanto, uma variação maior foi observada entre pacientes, individualmente. Em pacientes com cirrose hepática grave, a Cmáx e a área sob a curva (ASC) da bupropiona foram significativamente aumentadas (diferença média de, aproximadamente, 70% e 3 vezes, respectivamente) e mais variáveis, quando comparadas aos valores de voluntários sadios. O tempo de meia-vida também foi aumentado em, aproximadamente, 40%. Para os metabólitos, a Cmáx média foi menor (em aproximadamente 30 a 70%), a área sob a curva (ASC) média tendeu a ser maior (em aproximadamente 30 a 50%), o Tmáx médio foi retardado (em aproximadamente 20 horas) e as meias-vidas foram aumentadas (aproximadamente 2 a 4 vezes), quando comparados aos valores encontrados em pacientes saudáveis (ver Advertências).

Pacientes idosos:
Estudos farmacocinéticos em idosos têm demonstrado resultados variáveis. Um estudo com dose única revelou parâmetros similares entre idosos e adultos jovens. Outro estudo farmacocinético, de dose única e múltipla sugeriu um maior acúmulo da bupropiona e dos seus metabólitos nestes pacientes. A experiência clínica não identificou diferenças na tolerabilidade à bupropiona entre idosos e pacientes mais jovens. Entretanto, uma maior sensibilidade a este agente por acúmulo ou por outras patologias sistêmicas associadas não pode ser descartada neste grupo de pacientes.

2. Resultados de eficácia:
Um estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, demonstrou que Wellbutrin® XL administrado em doses de 300 a 450 mg/dia, foi eficaz no tratamento de transtorno depressivo maior, assim como foi demonstrado pela diferença estatisticamente significativa no decréscimo médio das pontuações totais IDS-IVR-30 e IDS-C-30 em relação ao valor basal quando, comparado ao placebo. Jefferson JW, Rush J, Nelson JC, VanMeter SA, Krishen A, Hampton KD, Wightman DS and Modell JG. Extended-Release Bupropion for Patients With Major Depressive Disorder Presenting With Symptoms of Reduced Energy, Pleasure, and Interest: Findings from a Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Study. J Clin Psychiatry 67:6, June 2006.

3. Indicações:
Wellbutrin® XL é indicado no tratamento da depressão aguda ou na prevenção de recidivas e rebotes de episódios depressivos após resposta inicial satisfatória.

4. Contraindicações:
Wellbutrin® XL é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à bupropiona ou a qualquer componente da fórmula. A bupropiona é contraindicada em pacientes com diagnóstico de epilepsia ou outros distúrbios convulsivos e diagnóstico atual ou prévio de bulimia ou anorexia nervosa, uma vez que foi observada uma alta incidência de convulsões nestes pacientes quando a bupropiona foi administrada. Wellbutrin® XL não deve ser administrado em pacientes tratados com qualquer outro medicamento que contenha bupropiona, uma vez que a incidência das convulsões é dose-dependente. É contraindicada a administração concomitante de inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) ou o uso associado de bupropiona dentro de até 14 dias após a interrupção do tratamento com IMAOs.

Wellbutrin® XL é contraindicado em pacientes em processo de descontinuação abrupta do uso de sedativos ou álcool.

5. Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto
Mantenha o produto em sua embalagem original e em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C

6. Posologia:
Adultos.

A dose diária máxima de Wellbutrin® XL é 300mg.
Insônia é um efeito adverso comum, freqüentemente transitório, e pode ser reduzido evitando-se a administração do medicamento próxima ao horário de dormir (contanto que haja o intervalo de, no mínimo, oito horas entre as doses) ou, se clinicamente indicado, reduzir a dose.

Tratamento inicial:
A dose inicial é de 150 mg, administrada como dose única diária. Pacientes que não estão respondendo adequadamente à dose de 150 mg/dia podem se beneficiar com um aumento para a dose adulta usual de 300 mg/dia, administrada uma vez ao dia. A dose diária máxima é de 300 mg.

O início da ação da bupropiona foi observado no período de 14 dias após o início do tratamento.
O efeito antidepressivo completo do Wellbutrin® XL pode não ser evidente até depois de algumas semanas de tratamento, assim como acontece com quase todos os antidepressivos.

Terapêutica de manutenção:
Considera-se que episódios agudos de depressão necessitam de 6 meses ou mais de tratamento com drogas antidepressivas. Wellbutrin® XL (300 mg/dia) tem demonstrado eficácia durante tratamentos prolongados (estudos com até 1 ano de duração).

Crianças e adolescentes com menos de 18 anos:
Não é indicado o uso de Wellbutrin® XL em crianças ou adolescentes com menos de 18 anos de idade (ver Advertências).

A segurança e eficácia do Wellbutrin® XL comprimidos em pacientes com menos de 18 anos não foram estabelecidas.

Uso em pacientes com insuficiência hepática:
Wellbutrin® XL deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência hepática.

Face à maior variação da farmacocinética em pacientes com cirrose hepática leve a moderada, deve ser considerada uma redução na freqüência da dosagem (ver Advertências). Nestes casos, Wellbutrin® XL deve ser usado com extremo cuidado em pacientes com cirrose hepática grave. Nestes pacientes, a dose não deve exceder 150 mg em dias alternados (ver Advertências).

7. Advertências:
Wellbutrin® XL não deve ser utilizado concomitantemente com outros medicamentos que contenham bupropiona.

Convulsões:
A dose recomendada de Wellbutrin® XL não deve ser excedida, uma vez que a bupropiona está associada a um risco de convulsão dose-dependente. A incidência de convulsões com Wellbutrin® XL em doses maiores que 300 mg/dia é aproximadamente de 0,1%.

O risco de convulsão decorrente do uso de bupropiona parece estar fortemente associado a fatores de risco predisponentes. Portanto, Wellbutrin® XL deve ser administrado com extrema precaução em pacientes com uma ou mais condições predisponentes que possam baixar o limiar de convulsão. Estas incluem:

- histórico de traumatismo craniano;
- tumor no sistema nervoso central;
- histórico de convulsões;
- administração concomitante de medicamentos que baixem o limiar da convulsão.

Além disso, os cuidados devem ser redobrados em circunstâncias clínicas associadas ao aumento do risco de convulsões.

Estas incluem abuso de álcool ou sedativos (ver Contra-Indicações), diabetes tratado com hipoglicemiantes ou insulina e uso de estimulantes ou produtos anoréticos.

Wellbutrin® XL deve ser descontinuado e não deve ser reiniciado em pacientes que apresentem convulsão durante o tratamento.

Reações de Hipersensibilidade:
Wellbutrin® XL deve ser suspenso imediatamente em pacientes que apresentem reações de hipersensibilidade durante o tratamento (ver Reações Adversas). Os médicos devem estar cientes que os sintomas podem permanecer, mesmo após a suspensão do medicamento, portanto um monitoramento clínico adequado deve ser providenciado.

Insuficiência Hepática:
No fígado, a bupropiona é extensamente metabolizada em metabólitos ativos, que serão posteriormente metabolizados.

Não existe diferença estatisticamente significativa na farmacocinética da bupropiona entre pacientes com cirrose hepática moderada e voluntários saudáveis, entretanto, os níveis plasmáticos de bupropiona apresentaram maior variabilidade entre pacientes individuais. Portanto, Wellbutrin® XL deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência hepática e a redução na freqüência das doses deve ser considerada em pacientes com cirrose hepática leve a moderada (ver Posologia e Propriedades Farmacocinéticas).

Wellbutrin® XL deve ser utilizado com extremo cuidado em pacientes com cirrose hepática grave. Nestes pacientes, a freqüência das doses deverá ser reduzida, uma vez que níveis sangüíneos de bupropiona podem mostrar-se substancialmente aumentados, podendo ocorrer acúmulo desta substância numa extensão maior do que a usual (ver

Posologia e Propriedades Farmacocinéticas).

Todos os pacientes com insuficiência hepática devem ser monitorados em virtude da possibilidade de efeitos adversos, que podem indicar altos níveis da droga ou de seus metabólitos como insônia, “boca seca” e convulsões.

Insuficiência Renal:
Após a passagem pelo fígado a bupropiona é metabolizada e os metabólitos ativos serão excretados pelos rins. Portanto, os pacientes com insuficiência renal devem iniciar o tratamento com doses reduzidas, uma vez que tanto a bupropiona quanto seus metabólitos tendem a se acumular numa extensão maior do que a usual nestes indivíduos. O paciente deve ser cuidadosamente monitorado em relação às possíveis reações adversas (por exemplo: insônia, “boca seca” e convulsões), que poderiam indicar altos níveis da droga ou de seus metabólitos.

Pacientes idosos:
A experiência clínica com a bupropiona não demonstrou qualquer diferença na tolerabilidade entre pacientes idosos e outros pacientes. Entretanto, a maior sensibilidade de alguns pacientes idosos não pode ser ignorada. Pacientes idosos são mais susceptíveis a apresentar diminuição da função renal e, por isso, podem necessitar de uma redução da freqüência das doses (ver Propriedades Farmacocinéticas).

Crianças e adolescentes menores de 18 anos.

O tratamento com antidepressivos está associado a um aumento do risco de pensamentos e comportamentos suicidas em crianças e adolescentes com desordem depressiva principal e outras desordens psquiátricas.

Agravamento clínico e risco de suicídio associados a transtornos psiquiátricos.
Os pacientes com depressão podem experimentar agravamento dos sintomas depressivos e/ou o aparecimento de ideação e comportamentos suicidas (suicidalidade), quer estejam ou não tomando medicações antidepressivas. Este risco persiste até que ocorra remissão significativa. Como há a possibilidade de que não ocorra melhora durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os pacientes devem ser rigorosamente monitorados para detecção de agravamento clínico (incluindo desenvolvimento de novos sintomas) e suicidalidade, principalmente no início de um ciclo de tratamento ou nas ocasiões de mudanças da dose, sejam elas aumentos ou diminuições. Segundo a experiência clínica geral com todos os tratamentos antidepressivos, o risco de suicídio pode aumentar nos estágios iniciais de recuperação. Os pacientes com um histórico de comportamento e pensamentos suicidas, adultos jovens e aqueles pacientes que exibem um grau significativo de ideação suicida antes do início do tratamento correm maior risco de pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio e devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento.

Além disso, uma meta-análise de ensaios clínicos controlados por placebo de medicamentos antidepressivos em adultos com transtorno depressivo maior e outros transtornos psiquiátricos mostraram um aumento do risco de pensamentos suicidas e comportamentos associados com uso de antidepressivos comparado com placebo em pacientes com menos de 25 anos.

Os pacientes (e as pessoas que cuidam desses pacientes) devem ser alertados sobre a necessidade de estarem atentos para qualquer agravamento de sua doença (incluindo desenvolvimento de novos sintomas) e/ou o aparecimento de ideação/comportamento suicida ou pensamentos sobre ferir a si mesmos e devem buscar assistência médica imediatamente se esses sintomas surgirem.

Deve-se reconhecer que o início de alguns sintomas neuropsiquiátricos poderia estar relacionado ao estado subjacente da doença ou à terapia medicamentosa (ver Sintomas neuropsquiátricos incluindo mania e o transtorno bipolar; Reações Adversas).

Deve-se considerar a alteração do regime terapêutico, assim como a possível descontinuação da medicação em pacientes que apresentaram agravamento clínico (incluindo desenvolvimento de novos sintomas) e/ou aparecimento de idéias e comportamentos suicidas, especialmente se estes sintomas forem graves, abruptos no início, ou se não faziam parte dos sintomas apresentados pelo paciente.

Sintomas neuropsiquiátricos incluindo mania e transtorno bipolar.

Sintomas neuropsiquiátricos foram relatados (ver Reações Adversas). Em particular, sintomas psicóticos e maníacos têm sido observados, principalmente em pacientes com histórico de doenças psiquiátricas. Além disso um episódio depressivo maior pode ser a manifestação inicial do transtorno bipolar. Em geral, considera-se (embora isso não tenha sido estabelecido em estudos controlados) que tratar esse episódio com um antidepressivo como monoterapia pode aumentar a probabilidade de precipitação de um episódio misto/maníaco em pacientes com risco de apresentar um transtorno bipolar.

Dados clínicos limitados sobre o uso de bupropiona em combinação com estabilizadores do humor em pacientes com um histórico de transtorno bipolar sugerem um baixo índice de mudança para mania. Antes de iniciar o tratamento com um antidepressivo, os pacientes devem ser adequadamente avaliados para determinar se correm risco de apresentar um transtorno bipolar. Essa avaliação deve incluir um histórico psiquiátrico detalhado, incluindo um histórico familiar de suicídio, transtorno bipolar e depressão.

Doença cardiovascular:
É limitada a experiência clínica com o uso de bupropiona para tratar a depressão em pacientes com doença cardiovascular.

Deve-se ter cautela se Wellbutrin® XL for usado nesses pacientes. No entanto, bupropiona demonstrou ser bem tolerada em um estudo para interrupção do tabagismo em pacientes com doença cardiovascular estável .

Pressão arterial:
Em um estudo com indivíduos não-deprimidos (incluindo fumantes e não-fumantes) com hipertensão de Estágio I nãotratada, bupropiona não produziu um efeito estatisticamente significativo sobre a pressão arterial. No entanto, relatos espontâneos de aumento da pressão arterial (algumas vezes severo) foram recebidos (veja em Reações Adversas) e o uso concomitante de bupropiona e um Sistema Transdérmico de Nicotina podem resultar em elevações da pressão arterial (veja em Interações).

Gravidez e lactação:
Fertilidade.

Um estudo de fertilidade em ratas não demonstrou evidências de alterações na fertilidade.
A segurança do uso da bupropiona na gravidez humana não foi estabelecida. A avaliação de estudos em animais não indica efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação ao desenvolvimento embrio-fetal no curso da gestação ou no desenvolvimento peri e pós-natal. A administração de Wellbutrin® XL deve ser considerada durante a gravidez se os benefícios esperados superarem os potenciais riscos. Em retrospectiva, um estudo gerenciado do banco de dados (n=7.005 bebês), não houve aumento da proporção de malformações congênitas (2,3%) ou mal-formações cardiovasculares (1,1%) associada com o primeiro trimestre de exposição à bupropiona (n=1.213 bebês) comparado ao uso de outros antidepressivos no primeiro trimestre (n=4.743 bebês: 2,3% e 1,1% para malformações congênitas e cardiovasculares, respectivamente).

A avaliação de estudos experimentais em animais não indicou efeitos prejudiciais diretos ou indiretos no que diz respeito ao desenvolvimento do embrião ou feto, ao curso da gestação e desenvolvimento peri e pós-natal. Entretanto, estudos em animais nem sempre são capazes de prever a resposta em humanos .

Categoria “B” de risco na gravidez.
Lactação.

Como a bupropiona e seus metabólitos são excretados no leite materno, as mães devem ser advertidas a não amamentar enquanto estiverem em tratamento com Wellbutrin® XL

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas.
Como ocorre com outras substâncias que atuam no sistema nervoso central, a bupropiona pode afetar a capacidade de desenvolver tarefas que requeiram raciocínio, orientação e/ou habilidade cognitivas. Desta forma, os pacientes devem ter cuidado ao dirigir ou operar máquinas até que estejam certos de que Wellbutrin® XL não afetou adversamente seu desempenho.

8. Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco:
Crianças e adolescentes.

A segurança e eficácia do Wellbutrin® XL comprimidos em pacientes com menos de 18 anos não foram estabelecidas.

Pessoas com idade acima de 65 anos:
Uma maior sensibilidade de alguns idosos ao Wellbutrin® XL não pode ser descartada, portanto, uma redução na frequência e/ou dose pode ser necessária (ver Advertências e Precauções).

9. Interações medicamentosas:
Estudos in vitro indicam que a bupropiona é metabolizada em seu principal metabólito ativo, a hidroxibupropiona, principalmente através do citocromo P450 2B6 (CYP2B6) (ver Propriedades Farmacocinéticas). Deve-se ter cuidado ao administrar Wellbutrin® XL concomitantemente com drogas que afetam a isoenzima CYP2B6 tais como a orfenadrina, ciclofosfamida e isofosfamida.

Embora a bupropiona não seja metabolizada pela isoenzima CYP2D6, estudos in vitro com P450 humanos têm demonstrado que a bupropiona e a hidroxibupropiona são inibidores da via CYP2D6. Em um estudo de farmacocinética em humanos, a administração de bupropiona aumentou os níveis plasmáticos da desipramina. Este efeito foi mantido por pelo menos 7 dias após a última dose de bupropiona. O uso concomitante de Wellbutrin® XL com outras drogas metabolizadas pela isoenzima CYP2D6 não foi formalmente estudado. Por este motivo, a terapia concomitante com drogas predominantemente metabolizadas por esta isoenzima (tais como beta-bloqueadores, antiarrítimicos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) antidepressivos tricíclicos (TCAs), antipsicóticos) deve ser iniciada pela dose inferior, segundo a faixa de doses da medicação concomitante. Se Wellbutrin® XL for adicionado ao tratamento em pacientes que já estejam recebendo drogas metabolizadas pela isoenzima CYP2D6, deve ser considerada a redução da dose da medicação original, particularmente para aquelas medicações concomitantes com estreito índice terapêutico (ver

Propriedades Farmacocinéticas).
Drogas que requerem ativação metabólica pelo CYP2D6, a fim de serem eficazes (por exemplo, tamoxifeno), podem ter uma eficácia reduzida quando administradas concomitantemente com inibidores da CYP2D6, como a bupropiona.

Embora o citalopram (um ISRS) não seja primariamente metabolizados pelo CYP2D6, em um estudo, a bupropiona aumentou a Cmax e ASC do citalopram em 30% e 40%, respectivamente.

Recomenda-se cautela na administração de Wellbutrin® XL em pacientes recebendo levodopa ou amantadina. Dados clínicos limitados sugerem uma maior incidência de reações adversas neuropsiquiátricas em pacientes recebendo bupropiona concomitantemente com levodopa ou amantadina.

Em virtude do extenso metabolismo da bupropiona, a co-administração de agentes reconhecidamente indutores do metabolismo (tais como carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, ritonavir e efavirenz) ou “inibidores do metabolismo” pode afetar sua atividade clínica.

Em uma série de estudos com pacientes sadios, ritonavir (100 mg duas vezes ao dia, ou 600 mg duas vezes ao dia) ou o ritonavir 100 mg associado ao lopinavir 400 mg duas vezes ao dia reduziu a exposição da bupropiona e de seus principais metabólitos de maneira dose-dependente em aproximadamente 20% a 80%. De modo similar, efavirenz 600 mg uma vez por dia reduziu a exposição da bupropiona e de seus principais metabólitos de maneira dose-dependente em aproximadamente 55%. Acredita-se que esse efeito do ritonavir e do efavirenz ocorra devido à indução do metabolismo da bupropiona. Pacientes que estejam recebendo qualquer uma dessas drogas associadas à bupropiona podem precisar de doses maiores de bupropiona, mas a dose máxima recomendada não deve ser excedida.

Mesmo não havendo estudos clínicos que identifiquem interações farmacocinéticas entre a bupropiona e o álcool, existem raros relatos de eventos adversos neuropsiquiátricos ou redução da tolerância alcoólica em pacientes que fazem uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento. O consumo de álcool durante o tratamento deve ser minimizado ou evitado.

Dados clínicos limitados sugerem uma alta incidência de eventos adversos neuropsiquiátricos em pacientes que receberam bupropiona juntamente com levodopa ou amantadina. A administração concomitante de Wellbutrin® XL em pacientes que tomam levodopa ou amantadina deve ser feita com cautela.

O uso concomitante de Wellbutrin® XL e Sistemas Transdérmicos de Nicotina (STN) podem resultar na elevação da pressão sanguínea.

Doses orais múltiplas de bupropiona não tiveram efeitos estatisticamente significativos sobre a farmacocinética de dose única de lamotrigina em 12 indivíduos e mostraram apenas um ligeiro aumento na área sob a curva (ASC) de lamotrigina glicuronídeo.

Interações envolvendo testes laboratoriais:
Wellbutrin® XL tem demonstrado interferir em testes usados para detecção de drogas, podendo resultar em falsos positivos, particularmente para anfetaminas. Um método laboratorial alternativo mais específico deve ser utilizado para confirmar um resultado positivo.

10. Reações adversas a medicamentos:
Os dados abaixo fornecem informações sobre as reações adversas, identificadas em estudos clínicos, listados por sistema orgânico.

Gerais:
Febre, dor torácica, astenia.

Cardiovasculares:
Taquicardia, palpitação, vasodilatação, hipotensão postural, elevação da pressão arterial (grave em alguns casos), “fogacho” e síncope.

Sistema nervoso central:
Convulsões (ver Advertências), insônia, tremor, distonia, ataxia, parkinsonismo, contrações musculares involuntárias, descoordenação, distúrbios de concentração, cefaléia, tontura, depressão, confusão, alucinações, agitação, ansiedade, irritabilidade, hostilidade, despersonalização e sonhos incomuns, comprometimento da memória, parestesia.

Endócrinas e metabólicas:
Anorexia, perda de peso, distúrbios na glicose sangüínea.

Genitourinária:
Aumento da freqüência de micção ou retenção urinária.

Gastrointestinais:
“Secura” na boca, distúrbios gastrintestinais que incluem náuseas e vômitos, dor abdominal e constipação.

Hepatobiliares:
Elevação das enzimas hepáticas, icterícia e hepatite.

Pele/hipersensibilidade:
Rash, prurido e sudorese. Reações de hipersensibilidade, variando em gravidade, da urticária até o angioedema, dispnéia/broncoespasmo e, raramente, choque anafilático. Foi descrita a ocorrência de artralgia, mialgia e febre associadas rash e a outros sintomas sugestivos de hipersensibilidade tardia (podendo lembrar a doença do soro).

Raramente foram descritos eritema multiforme e Síndrome de Stevens-Johnson.

Órgãos dos sentidos:
“Zumbidos”, distúrbios visuais e alterações do paladar.
Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado ef icácia e segurança aceitáveis para comercial ização, efei tos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer . Neste caso informe o seu médico.

11. Superdose:
Foram descritos casos de ingestão aguda de doses até 10 vezes maiores que as doses terapêuticas máximas. Além dos eventos descritos no item “Reações Adversas”, a superdosagem tem ocasionado sintomas que incluem sonolência, redução do nível de consciência e alterações no eletrocardiograma por distúrbios de condução (incluindo prolongamento do segmento QRS) e arritmias.

Tratamento: na ocorrência de superdosagem, o paciente deve ser hospitalizado. ECG e sinais vitais devem ser monitorados.

Devem ser asseguradas oxigenação e ventilação adequadas. Pode ser indicada lavagem gástrica, se realizada logo após a ingestão. O uso de carvão ativado também é recomendado. Não se conhece nenhum antídoto específico para a bupropiona.

12. Armazenagem:
Mantenha o produto em sua embalagem original e em temperatura ambiente entre 15° e 30°C.

IV) Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

Fabricado por: Valeant Pharmaceuticals International, INC Steinbach – Manitoba - Canadá.
Embalado por: Aspen Bad Oldesloe GmbH - Bad Oldesloe - Alemanha

Importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8.464 - Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10

Indústria Brasileira
MS: 1.0107.0238

Serviço de Atendimento ao Consumidor
0800 701 22 33
Discagem Direta Gratuita.

Conteúdo do fornecedor

Ficha Técnica

Marca Wellbutrin
Fabricante GSK
RMS 1.0107.0238.001-9
Composição CLORIDRATO DE BUPROPIONA 150.0MG
É genérico? Não
Tem retenção de receita? Sim
Forma de administração COMP REV DE LIBERAÇÃO PROLONGADA